Foto com um bumba meu boi, é possível ver duas pessoas dentro.
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Transmissão de saberes em festas populares Olhares do Território do Brincar

Reisado

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Velho Tonho se conecta com lugares que nem todo mundo alcança. Vai longe, solitário, persistente. Segue empenhado no seu próprio e singular trajeto.

Foi assim que ele mergulhou fundo no Reisado da sua região, quando conheceu as cantorias via pessoas que vieram morar por um período em Tatajuba. Hoje toca o grupo a sua própria maneira, com voz e pandeiro solitário, mas absolutamente persistente.

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Quem haveria de brincar com ele, acompanhando e levando o Reisado pelas ruas de areia de Tatajuba? As crianças. Sim, só crianças e o Velho Tonho, embarcam na brincadeira, e são acolhidos com sorrisos pelos moradores.

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O boi, o bode, o caçador, a velha, a burrica, todas as figuras vividas pelos meninos de pé descalços (ou quase descalços).

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Tudo é feito com “o que é possível”, como dizem. Usam talo de buriti, papelão, lençol velho, restos de cordas. As máscaras são de papelão ou sapatos velhos cortados ao meio. O importante é seguir adiante fazendo, brincando, cantando.

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Época certa não tem, o Reisado sai às ruas quando a vontade de brincar acontece. Com a nossa presença as brincadeiras estavam em alta, e consequentemente o Reisado também. Em 40 dias vimos 2 vezes ele ir a rua, sendo que cada vez tinha um ensaio no dia anterior.

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Fotos: Renata Meirelles e David Reeks

Texto: Renata Meirelles

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