Foto composta por três mulheres sentadas, a esquerda da foto uma mulher veste preto e segura folhas em sua mão, entre a mulher de preto e mulher que está no meio tem uma mesa com dois copos de agua, a mulher do meio veste azul e a direita da foto temos uma mulher que veste multicolorido, as três estão sorrindo.
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DIÁLOGOS DO BRINCAR #9: O AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO

Texto: Carolina Prestes | Fotos: Natalia Cruz | Vídeo: Interrogação Filmes

No dia 7 de dezembro de 2016 ocorreu o nono encontro da série ‘Diálogos do Brincar’. Correalizada pelo Projeto Território do Brincar e pelo Instituto Alana, a iniciativa tem periodicidade mensal e busca travar discussões sobre temas que tocam a infância, a educação e o brincar.

O tema ‘Audiovisual na Educaçãoencerrou o cronograma dos Diálogos de 2016 e teve como convidadas a cineasta Fernanda Heinz e a produtora Patrícia Durães, idealizadoras da Ciranda de Filmes, primeira mostra de cinema do Brasil com foco em infância e educação.

No bate-papo, mediado por Renata Meirelles, coordenadora do Projeto Território do Brincar, Fernanda ressaltou que o cinema é considerado a sétima arte por misturar diversas linguagens artísticas (o som, a palavra, a imagem) e que seu formato tem o poder de mexer profundamente com a sensibilidade, com a memória e com as emoções de todos nós: “O cinema nos provoca e isso é próprio da arte! Ela tem o poder de nos tirar do lugar comum e nos dar novas perspectivas. No cinema, vivemos a vida do outro e isso amplia nosso olhar e nossa sensibilidade para compreender a condição humana”.

Por esses (entre outros) motivos, o cinema é uma ferramenta potente para a educação, já que contribui para o desenvolvimento integral do individuo: possibilita o livre pensar, a consciência criativa, o desenvolvimento do senso crítico. Para tanto, afirma Fernanda, “é preciso acreditar na capacidade da criança em desenvolver seu olhar por meio do contato com o cinema”.

Patrícia Durães afirmou que, para pensar o audiovisual na escola, precisamos pensar numa educação ampla, que valorize os sentidos, a intuição, o sensível – e não só o racional: “Não devemos usar o filme apenas como instrumento de conteúdos;ele é uma obra de arte. Cinema que educa é aquele que emociona, diverte e transforma”.

Veja o encontro na íntegra!

 

 

 

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